ORQUÍDEAS * BROMÉLIAS: julho 2014

domingo, 27 de julho de 2014

Um pedaço que resiste: refúgio de Orquídeas


Neste pedaço de chão - no Estado de Alagoas - Nordeste do Brasil, podemos ainda encontrar um pequeno conjunto de animais, como gaviões, canários, juritis, tatus, gambás, cobras etc. e de plantas, árvores como: ipê (roxo e amarelo), jacarandá, rama branca, barriguda, baraúna, cedro, angico dentre outras; num vai e vem, pelo solo e de baixo para cima (vice-versa), os cipós (de diversas índoles) conectam quase todo esse último refúgio de mata, numa só unidade de respiração salutar, ainda desfrutando um pouco de proteção e direito à vida. Particularmente as árvores, abrigam uma infinidade de bromélias (se destacando as do gênero aechmea e tillandsia) e de orquídeas epífitas, destacando-se os gêneros: Brassavola, Cattleya, Dimerandra, Encyclia, Epidendrum, Oncidium, entre outros; e no seu entorno – nos cercados -, o gênero Catasetum. Além desses, o gênero de orquídea terrestre Oeceoclades e ainda uma série de outras plantas que permeiam todo o solo; Commelinaceae, Maranta leuconeura etc. formam um belíssimo tapete verde, com mesclas de folhas secas. 
É uma pena que lugares tão ricos em beleza natural (reais abrigos de animais e vegetais) sofram dia a dia a ameaça de destruição, por nós humanos!
Por esta foto, retirada do Google Maps (https://maps.google.com.br/) e editada, observamos o espaço que era, antigamente, ocupado pela referida mata, e o espaço mais denso, preservado  no momento.
Parte da área devastada, ainda com algumas árvores, repletas de bromélias.
Partes do pequeno pedaço preservado.
 
Nesta área, uma touceira de Prosthechea abbreviata.
Aqui vemos, entre outras, Dimerandra emerginata.
Cattleya labiata em flor.
 
 
 
 
 
Orquídea terrestre Eltroplectris roseo-alba.

sábado, 19 de julho de 2014

Denphal Alba - flores 2014

Aqui no Blog só há 1 postagem sobre a Denphal alba e ocorreu há algum tempo, em agosto de 2012. Pouco depois daquele momento eu me desfiz daquela Denphal e fiquei com apenas uma muda, muito pequena. Neste intervalo, ela cresceu rapidamente e já emitiu 2 hastes florais.  A primeira, de apenas 5 flores, iniciou-se em fevereiro e durou até abril; a segunda veio a partir de maio, com o dobro de flores em relação à primeira. Podemos afirmar que se tratou de uma única florada, devido a continuação. É uma orquídea de fácil cultivo e se plantada em vaso amplo, com boa quantidade e variedade de substratos, sob boa iluminação, ventilação e regas constantes, poderá produzir bulbos de tamanho surpreendentes e florir com bastante frequência.
 
 
 
  
“Não se trata de um híbrido entre Dendrobium e Phalaenopsis, 2 gêneros que por sua distância jamais poderiam se cruzar (...). Na maior parte do mundo, os Denphal são conhecidos apenas como Dendrobium. Como no Brasil os híbridos de Dendrobium do grupo do Dendrobium nobile são muito difundidos e cultivados, coube a eles “adotar” o nome do gênero, restando, portanto ao outro grupo menos difundido entre nós, o do Dendrobium phalaenopsis receber o nome Denphal, nome este “inventado” não se sabe por quem. Embora a grande predominância no mercado seja dos Denphal de colorido avermelhado, que vai do rosa ao vinho, passando por tons e texturas, chegando em alguns casos a apresentar um aspecto aveludado e quase negro, podemos encontrar também plantas com tantas outras cores.
Existem os Denphal conhecidos como compactos, cujo porte da planta raramente ultrapassa 30 cm e plantas que passam de 1 m e até um 1 m e meio de altura. O tamanho das flores também é variado, indo de 3cm até 10cm, dependendo das plantas que entrarem em seu cruzamento. São em geral muito floríferos, e podem exibir simultaneamente 5 ou mais hastes florais saindo todas de um único pseudobulbo, apresentando cada uma de 2 até mais de 20 flores (...). São plantas facilmente adaptáveis ao nosso clima, de modo que atualmente podemos encontrar Denphal florido praticamente durante o ano todo[1]”.

[1] Disponível em: http://www.orquidariooriental.com.br/oorquidario.asp Acesso em jul. de 2014.

sexta-feira, 11 de julho de 2014

158 - Orquídea: Sophronitis Coccinea var. grandiflora


“Originária desde o Rio de Janeiro até o Rio Grande do Sul, de 600 a 1700 m de altitude; epífita; com flor de 3–7 cm; a floração ocorre entre o outono e a primavera; as flores duram 15 dias em média; sem fragrância; (...) de cultivo fácil, mas há relatos de dificuldades com ela[i]”.
Não há muito escrito sobre esta orquídea, na internet, por isso tenho dúvida se seu nome é Sophronitis Coccinea grandiflora, ou apenas Sophronitis grandiflora. Aceito e agradeço opiniões sobre isto...
Observação endógena: adquiri esta orquídea em maio de 2013, advinda de SC, através de uma bela permuta, que envolveu outras orquídeas, inclusive a Sophronitis. Cernua. A produção desta única flor se deu este ano, justamente a partir de maio, mesmo observando que a planta vem definhado durante este ano, uma vez que já não porta da mesma quantidade de bulbos, com os quais chegou; vejo-me, portanto, na iminência de ter que usar algum adubo vendido no mercado, coisa que não faço em nenhuma de minhas orquídeas (por isso nem sei por onde começar).
O primeiro sinal de botão foi visto em maio, a flor começou a abrir em meados de junho e esteve plena até bem próximo do fim de junho, quando murchou. Como dito, não exala perfume, mas destaca-se demais, devido ao pequeno tamanho dos bulbos e folhas, sendo uma flor proporcionalmente grande.
 
Veja-se a proporcionalidade entre a flor e a planta.
 
 

[i] Disponível em: http://www.orquideas.eco.br/1029-sophronitis-coccinea/ Acesso em jun. de 2014.

quarta-feira, 2 de julho de 2014

239 - Orquídea: Campylocentrum Organensis


"Campylocentrum organensis é (...) uma planta epífita, monopodial, com caule alongado, bastante ramificado, cujas inflorescências brotam do nódulo do caule oposto à base da folha. As flores são minúsculas, brancas, de sépalas e pétalas livres, e nectário na parte de trás do labelo (...). Reichenbach publicou esta espécie em 1864 com base em um espécime coletado na Serra dos Órgãos – RJ. (...) o C. organensis tem labelo arredondado com folhas de ápices também arredondados[1]". 
Observação endógena: trata-se de uma orquídea bastante resistente a incidência de sol direto e que costuma florir abundantemente em condições mínimas, como chuvas escassas e leve diminuição da temperatura. Tão logo coloquei-a fixada numa árvore e no mês seguinte iniciou a primeira florada, em pouco mais de 125 flores minúsculas, mas de detalhes e contornos muito definidos.
 
 

[1] Disponível em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Campylocentrum_organense Acesso em jun. de 2014.

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